A Magia da Civilização Egípcia é especial e
única no mundo. Seus conhecimentos sobre o mundo dos mortos e dos mistérios dos
céus tornaram os egípcios os verdadeiros precursores da Era de Aquarius.
Trinta séculos antes de cristo, no nordeste da
África, começou a florescer uma civilização que no decorrer dos tempos se
transformaria na civilização mais importante do Mundo Antigo: a civilização
egípcia.
A história do Egito e de sua cultura ainda fascina
historiadores e arqueólogos que há muito tempo se empenham em desvendar os
mistérios desta civilização, principalmente por ela nos ter legado uma arte das
mais refinadas e o primeiro grande sistema religioso da humanidade.
Todo o saber sobre as ciências ocultas dos
sacerdotes egípcios estava guardado nos grandes templos, e poucos eram os que
podiam ter acesso a esses conhecimentos. Entre essas ciências, uma das mais
importantes era a Astrologia, cujos princípios, para os egípcios, estavam
intimamente ligados à religião.
No ano de 2769 a.C., o sábio Imothep inventou o
calendário egípcio, que tinha 365 dias e também estava dividido em doze meses.
Embora muito próximo do nosso calendário, ele possuía apenas três estações,
pois os egípcios não conheciam o inverno, estas estações eram chamadas: Akhet
(a enchente), Peret (a emersão) e Chemu (a aridez). Além disso, o ano egípcio
começava no dia em que a estrela Sothis (Sirius) surgia no horizonte de Mênfis,
a cidade dos faraós, e que no nosso calendário corresponde ao dia 16 de julho.
A partir deste calendário, os astrólogos egípcios
elaboram um zodíaco dividido em doze signos, correspondentes aos doze meses do
ano, cada um dos quais regidos por um Deus.
Dessa maneira, cada signo é representado por uma
divindade que, além de dirigir os acontecimentos durante aquela época do ano
outorga suas próprias características às pessoas nascidas sob a sua regência.
Veja abaixo qual o seu signo no horóscopo egípcio.
Bastet (16/01 até 15/02)
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Tauret (16/02 até 15/03)
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Sekhmet (16/03 até 15/04)
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Ptah (16/04 até 15/05)
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Thoth (16/05 até 15/06)
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Ísis (16/06 até 15/07)
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Rá (16/07 até 15/08)
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Neith (16/08 até 15/09)
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Maat (16/09 até 15/10)
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Osíris (16/10 até 15/11)
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Hathor (16/11 até 15/12)
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Anúbis (16/12 até 15/01)
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BASTET (16/01 até 15/02)
Constelação
Aquarius
Bastet era a deusa com cabeça de gato que protegia a
dança, a música, os livros e os demais prazeres humanos. Os aquarianos, da
mesma forma, amam a natureza, as belas artes, a literatura e a liberdade.
Os nativos de Bastet são justos, prudentes,
inteligentes, estudiosos, de natureza filosófica, humanitários e,
principalmente, de idéias muito avançadas.
São indivíduos profundamente ligados ao seu grupo
social podendo, inclusive, liderá-lo. Eles amam a humanidade e não o homem em
especial, resultando daí, uma dificuldade nos relacionamentos mais íntimos.
Para os filhos de Bastet, muitas vezes, um amigo sincero é mais importante que
um relacionamento amoroso.
TAURERET (16/02 até 15/03)
Constelação
Pisces
Taueret é a deusa-hipopótamo que protegia os
nascimentos nesta e na vida além-túmulo. Taueret é como o signo de
Peixes, o último do zodíaco, que cobra um renascimento espiritual de todos.
Os nascidos sob a proteção da deusa Taueret possuem
uma premonição e uma espiritualidade muito grande, são idealistas, emotivos,
sentimentais, impressionáveis e, às vezes, metódicos e perfeccionistas.
As pessoas deste período possuem um
"radar" que capta as vibrações do ambiente a sua volta e, se não
cuidarem, poderão ser influenciadas negativamente por este mesmo
ambiente. Devido a grande insegurança que sentem, podem se esconder atrás de
uma máscara de frieza e alienação.
O espírito de liderança não é muito forte neste
signo e, não raramente, preferem ceder seu lugar aos outros num gesto
humanitário (não é por acaso que Peixes é o último signo do
zodíaco).
Se não forem evoluídos, os filhos de Taueret podem
abusar de vícios e exageros de todos os tipos. Eles não sentem-se bem neste
mundo e esperam ansiosamente algo melhor após a morte (ou renascimento).
Portanto, costumam ficar perdidos entre os dois mundos, o dos vivos e o dos
espíritos, não pertencendo a nenhum deles em especial.
Use sua sensibilidade e intuição para ver aquilo que
os outros signos não conseguem: a vida é um contínuo renascer abençoado pela
deusa Taueret.
SEKHMET (16/03 até 15/04)
Constelação
Áries
Sekhmet era a terrível deusa egípcia da guerra e das
batalhas. Áries possui Marte como planeta regente, o deus da guerra romano.
Os nativos de Sekhmet possuem muita energia mental,
são ambiciosos, desejam progredir e são felizes somente após realizarem a sua
vontade.
Os filhos de Sekhmet menos evoluídos podem ser
violentos, precipitados, impulsivos e indiscretos.
Sekhmet desconhece o medo e a covardia, lutando
sempre por seus direitos de forma agressiva; não tem muita paciência e não
aceita conselhos de forma passiva.
Uma espiritualização se faz necessária para os
filhos de Sekhmet, caso contrário, eles perdem o auto-controle, assim como a
sua deusa regente.
PTAH (16/04 até 15/05)
Constelação
Taurus
Ptah era o deus da antiga capital do Egito, Mênfis,
considerado o protetor dos artesões (trabalhadores). As palavras "trabalho
e sobrevivência" resumem a vida de um taurino.
Os nascidos sob a regência de Ptah são reservados,
práticos, obstinados, persistentes e amantes da luta pela sobrevivência.
Se for um nativo de baixa evolução, pode tornar-se
apático, preguiçoso, dependente, pessimista, grosseiro e sem objetivos na vida.
Pode, também, apegar-se muito aos bens materiais esquecendo o lado espiritual
da vida.
Os filhos de Ptah são conhecedores da matéria e de
tudo aquilo que é tangível pelos cinco sentidos. Tal atitude pode acarretar uma
situação onde o TER torna-se mais importante que o SER e, nessas condições,
Ptah profetiza fortes desequilíbrios para seus filhos: "quanto mais nos
apegarmos ao TER, mais queremos TER, provocando medo, ansiedade e angústia pela
possibilidade da perda".
Liberte-se da necessidade excessiva de segurança material
e descubra as belezas espirituais do mundo.
THOTH (16/05 até 15/06)
Constelação
Gemini
Thoth era o deus da escrita e da sabedoria; era
conhecido também como Hermes Trimegistro. Para os gregos, era Mercúrio, o
planeta regente de Gêmeos.
Os nativos de Thoth necessitam comunicar-se e, para
eles, a ligação entre as pessoas e idéias é de suma importância. Representam a
vivacidade, a versatilidade e a mutabilidade. São inquietos e com uma ânsia
muito grande em aprender e conhecer.
Seus nativos oscilam entre a crença e a descrença,
entre o raciocínio e o sentimentalismo. Raras vezes acabam uma coisa, sem
haverem iniciado uma outra. Precisam controlar as paixões, caso contrário,
encontrarão sofrimento amorosos.
ÍSIS (16/06 até 15/07)
Constelação
Câncer
Ísis, a grande mãe, está associada ao simbolismo da
Lua (regente do signo de Câncer).
Os nascidos sob a regência de Ísis são
perseverantes, reservados, sensitivos, com boa memória e dotados de energia.
Possuem um humor variável e muito dependente do ambiente sendo, por isso, em
determinados momentos, inconstantes, indecisos e vacilantes.
Assim como Ísis, a deusa da magia, seus filhos
possuem uma intuição e uma mediunidade muito grande. Os nascidos nesse período
costumam apresentar fadiga, stress e problemas associados à ansiedade e
insegurança.
Os filhos de Ísis possuem uma ligação muito forte
com a família e tudo relacionado com ela. De uma certa forma, são
tradicionais e muito apegados ao lado materno da família (regido pela Lua).
Cuide para não exigir muita atenção das outras
pessoas; viva a vida de uma forma mais racional e deixe seu sentimentalismo um
pouco de lado.
RÁ (16/07 até 15/08)
Constelação
de Leo
Rá é o Deus-Sol do Egito, o mesmo Sol que rege o
signo de Leão.
Rá luta para ser o centro das atenções,
podendo ser arrogante, teimoso e déspota. Ele sabe que nasceu para liderar,
contudo, precisa cuidar do egocentrismo e do orgulho que podem eclipsar
um pouco o seu sol pessoal tornando-o daí um rei sem súditos e solitário, o que
seria dramático para Rá.
Quando Rá está harmonizado com seu ambiente,
torna-se um líder idealista, liberal, generoso, protetor e simpático, enfim, um
verdadeiro rei. A única coisa que Rá espera, nessas condições, é a gratidão e a
lealdade de seus comandados.
São cheios de esperança, têm muitas amizades e
alcançam boas posições, devido a seus próprios esforços. Devem assumir
posições de liderança e nunca de subalterno, sob pena de tornarem-se um Rá
desequilibrado, violento, agressivo e escravo de suas paixões.
NEITH (16/08 até 15/09)
Constelação
de Virgo
Neith era a deusa da Caça protetora de Sais (também
era conhecida como a deusa do Céu). Assim como o caçador que reparte sua caça
com o grupo a qual pertence, o signo de Virgem também necessita dividir e
servir o próximo.
Os filhos de Neith nasceram para assistir o
líder mas, dificilmente, para serem o próprio líder. Não suportam pressões e
preferem se adaptar às circunstâncias; numa posição mais subordinada, esses
nativos tem mais condições de ajudar, disciplinar, ordenar e consertar uma
situação.
Nativos menos evoluídos apresentam um certo grau de
frieza emocional e medo da exposição pessoal. É comum, nesses casos, a servidão
exagerada, a preguiça e uma vida extremamente mecânica, carente de vivacidade e
dinamismo.
Os nativos desse período são práticos, amam a
natureza, o conforto material e são ótimos planejadores. Contudo, o
envolvimento com o trabalho pode ser tão grande que problemas relacionados ao
"stress" são muito comuns para Neith. O trabalho deixa de ser um
ofício e para virar vício.
MAAT (16/09 até 15/10)
Constelaçãode
Libra
Maat era a deusa da Justiça e da Verdade, ligada ao
equilíbrio (Libra) necessário para a convivência pacífica entre todos os seres.
Maat rege o primeiro signo social do zodíaco egípcio.
São pessoas amáveis, sociáveis, amam as artes e as
coisas belas da vida e conseguem julgar sem os excessos das paixões. Os
filhos de Maat menos evoluídos apreciam a futilidade das conveniências sociais
e os prazeres de orgias e badalações. Os mais evoluídos, interessam-se
mais pelo lado espiritual da vida e a relação de equilíbrio e beleza existente
na natureza.
A carta da Justiça, arcano 8, mostra que sua vida
muda de 8 em 8 anos, para pior ou para melhor. Não conseguem viver sozinhos e
estão sempre atrás de um relacionamento que lhes tragam o equilíbrio que tanto
necessitam.
OSÍRIS (16/10 até 15/11)
Constelação
de Scorpio
Osíris é o deus que preside o grande Tribunal dos
Mortos, aquele que decide a sorte das almas: a destruição pelo monstro Ammit ou
o renascimento numa nova encarnação. Escorpião é regido por Plutão, o deus
grego do inferno, aquele que comando o sub-mundo: morte, destruição,
transformação e renascimento são a tônica desse signo.
Existem três tipos de Osíris (ver lenda de Osíris):
Osíris Vivo: é um ser evoluído, interessado pelo lado espiritual da vida e está
acima de seus problemas, não sendo afetado por nada; Osíris Morto: é um ser de
baixa evolução, dominado pelo vício, mediocridade, rancores e espírito de vingança.
Apresenta interesse pela magia negra e, nessas condições, pode tornar-se
o pior e o mais perigoso perfil zodiacal; Osíris Renascido: é o nativo de alta
evolução que conseguiu ultrapassar a barreira da morte e entra num novo mundo
renascido, pleno de seus poderes espirituais.
Enfim, os filhos de Osíris geralmente são
mal-compreendidos e temidos (Osíris foi odiado e morto por seu irmão Seth).
Para mudar essa situação, cabe a eles despertar o lado místico, curador,
magnético e transformador latente em todos os nativos desse signo. A simbologia
da ave mitológica Fênix, que renasce das cinzas, caracteriza muito bem Osíris.
HATHOR (16/11 até 15/12)
Constelação
de Sagitarius
Hathor é a deusa da alegria, do amor e dos prazeres
(junto com Nut e Neith forma a trindade das deusas do Céu).
Os nascidos nesse período são cheios de esperanças,
alegres, joviais, empreendedores, perseverantes e ambiciosos. Gostam da
liberdade e possuem inclinação para a Filosofia e as Ciências.
Facilmente os filhos de Hathor atingem o sucesso
devido a sua apurada intuição. Terão boas relações sociais e proteção e estima
de amigos poderosos.
Os seres menos evoluídos tendem a ser irônicos,
maliciosos e adeptos ao vício. Ao contrário de um nativo de Hathor evoluído,
não possuem a espiritualidade desenvolvida.
Para Hathor, o importante não é chegar a um lugar,
mas sim, como e porquê chegar.
ANÚBIS (16/12 até 15/01)
Constelação
Capricornius
Anúbis era filho de Osíris e dominava o mundo
dos mortos, conduzindo a alma dos defuntos até o Tribunal de Osíris (que
decidia ou não pelo novo renascimento da alma). No hemisfério norte é inverno e
toda a natureza esta em compasso de espera pelo novo renascimento que ocorrerá
na primavera. Saturno, o Senhor da Morte e do Carma, rege Capricórnio.
Os filhos de Anúbis gostam de regras sociais
rígidas e do poder e da posição social que isso acarreta. O trabalho é visto
como algo importante e, através dele, os regidos por esse signo deixam suas
marcas no mundo. Essa marca pessoal na sociedade é crucial para o nativo
de Anúbis pois, inconscientemente, ele sente que será julgado pelo que edificou
de bom ou de ruim nessa vida (quem sabe, uma reminiscência do Tribunal de
Osíris).
De um modo geral, são práticos e pouco ligados ao
mundo espiritual; em nativos pouco evoluídos, pode ocorrer uma ação
autoritária. controladora e disciplinadora em excesso, principalmente com a
família. São muito apegados à tradição e a hierarquia.
Os nascidos neste período devem encarar a vida com
mais despreocupação pois ela não se resume apenas ao trabalho; deixe
desabrochar seu lado infantil de vez em quando; você se sentirá muito melhor.
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